sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Doenças Psicológicas é Pessoas Anti-Sociais

                                                    DOENÇAS PSICOLÓGICAS 


Doenças psicológicas geralmente não têm manifestação física e, desta forma, nem sempre são fáceis de serem percebidas, e até mesmo diagnosticadas. As causas são multifatoriais e pessoas que possuem parentes com determinados distúrbios psicológicos têm maior probabilidade de desenvolvê-los. 


Fatores ambientais, tais como conflitos do dia a dia, eventos traumáticos, carência nutricional, solidão, desempenho de inúmeros papéis, uso de drogas, etc.; também interferem bastante na manifestação dessas doenças. O interessante é que muitas das perturbações se manifestam de formas diferentes de acordo com o contexto cultural em que as pessoas se inserem. 

Na medicina, o CID - código internacional de doenças - das doenças psicológicas varia entre o F00 e o F99; sendo estas divididas em:


• Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos;
• Transtornos mentais e comportamentais em razão do uso de substância psicoativa;
• Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes;
• Transtornos do humor (afetivos);
• Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o "stress" e transtornos somatoformes;
• Síndromes comportamentais associadas a disfunções fisiológicas e a fatores físicos;
• Transtornos da personalidade e do comportamento do adulto;
• Retardo mental;
• Transtornos do desenvolvimento psicológico;
• Transtornos do comportamento e transtornos emocionais que aparecem habitualmente durante a infância ou a adolescência;
• Transtorno mental não especificado.

                                
                    PESSOAS ANTI-SOCIAL
 
 O dicionário flip define “anti-social” como alguém contrário à ordem social. Ele é meio burro mesmo, só presta pra verificar a escrita correta das palavras; citei a explanação do primo pobre (e burro) do Houaiss a fim de exemplificar o quão difícil é definir o que é ser antisocial. Não se trata de algo evidente, como uma doença, nem mesmo um estado emocional, como a alegria, muito menos algo concreto, como… como uma maçã . A melhor explicação que tenho comigo é que ser anti-social é um estilo de vida.
O sintoma inicial é um só: indisposição para ir a lugares com muita gente, o que invariavelmente faz da pessoa uma caseira convicta. Com o tempo, essa indisposição meio que caleja, passa a ser algo normal, inerente à pessoa. Passando para este estágio, traz inúmeros efeitos colaterais. A dificuldade na socialização é o principal deles; é estranho dizer isso, mas a pessoa parece perder o jeito de se relacionar. Não é como andar de bicicleta, é mais, bem mais complexo que isso. E esse bloqueio vale para todos os graus do relacionamento inter-humano, desde cumprimentos cordiais a desconhecidos, até o mais sublime dos sentimentos, o amor. Na seqüência, vem uma preguiça besta, acompanhada de mudanças de humor. Ora feliz, ora melancólico, o termômetro do estado de espírito fica louco, oscilando constantemente. Parece-me que quanto maior o isolamento do cidadão, mais o ponteiro tende à tristeza, enfim. Há uma coisa boa nisso tudo: uma dedicação exagerada à determinada coisa, que a partir de então, é feita com extremo esmero e excelência. Às vezes nem tanto assim, mas a intenção de quem sofre de anti-socialidade é sempre a melhor possível.
Antes que faça julgamentos equivocados, o antisocial, em regra, não é chato, nem maluco, muito menos bobo. Esses rótulos nada têm a ver com o fato da anti-socialidade, são coisas paralelas. Da mesma maneira que há os extrovertidos inconvenientes e os legais, existem antisociais chatos e bacanas.
Não me incomodo de ser assim, caso me importasse, já estaria maluco à esta altura. É normal, ora, me sinto bem assim, e é isso que importa. Mas as conseqüências que a anti-socialidade implicam são difíceis de suportar. Bom seria se eu achasse graça em sair no sábado à noite, numa danceteria qualquer, beber até cair, beijar umas cinco mulheres cujas quais eu sequer sei o nome, chegar em casa às seis da manhã e dormir o domingo inteiro. Mas não, acho isso uma tremenda idiotice, e o pior é que atualmente não há nada que eu faça que supra essa lacuna de divertimento.
Acho que anti-social se dá bem com anti-social. Ou pelo menos com pessoas que tenham resquícios de anti-socialidade em sua personalidade. Agora, alguém conhece uma mulher bonita, legal, inteligente e antisocial? Eu também não, e é aí que reside o problema-mor de ser assim. A falta de uma companheira é o que mais incomoda, sem dúvida. Eu admito, me dou por vencido. É a realidade, e com ela ninguém pode.

Por: Anônimo  H

2 comentários:

  1. não consigo manter uma relação por muito tempo com outro ser humano,como o ser humano tem uma necessidade biológica de ter um companheiro, meu único amigo do qual eu realmente confio é um cachorro

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